Pico Da Tijuca, Tijuca Mirim E Bico Do Papagaio – PNT – Setor A – Rio De Janeiro / RJ
közel Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro (Brazil)
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Trail photos



Itinerary description
Um bate e volta no Errejota só para esticar as pernas e treinar para a temporada de montanha que se avizinhava. Este era o ponto, mas foi então, que eu fui surpreendida pelo contexto histórico do Parque Nacional da Tijuca, Setor A, e agora quero ter mais tempo pra retornar e conhecer tudo com mais calma.
Este traçado começou no ponto de ônibus aonde a gente desceu, Rua Boa Vista, de frente para a Praça Afonso Viseu. Viemos da Rodoviária Novo Rio e tem terminal de ônibus ao lado, o Intermodal Gentileza. As linhas de ônibus indicadas são 301, 302.
Para acesso ao parque não existe burocracias, só entrar e ser feliz, atente-se apenas aos horários, a trilha para o Pico da Tijuca, por exemplo, tem horário limite de até ás 14h, que é para dar tempo do visitante voltar para a portaria antes do fechamento do portão que é ás 17h.
SOBRE OS PONTOS VISITADOS:
Como o interesse eram os dois Picos principais, o primeiro ataque foi o Pico da Tijuca seguido do da Tijuca Mirim. Depois foi feito um pequeno desvio para conhecer o Morro do Archer (Pura perca de tempo!) e concluímos a saga com a escalaminhada no Pico do Papagaio, onde não tivemos vista nenhuma porque a neblina desceu densa. Optamos por refazer o caminho ao invés de seguir sentido Cocanha, e assim retornamos para o Bom Retiro e de lá para a portaria do parque, passando antes na parte de baixo da ponte pra ter uma outra vista da Cascatinha Taunay.
COMO É O TRAJETO:
Se o visitante optou por ir andando desde o portão do parque (o que é o meu caso), ele vai encarar uma caminhadinha no asfalto pela Estrada da Cascatinha até o Largo do Bom Retiro, num percurso de mais de 6 km. Logo no começo da caminhada, do lado direito, já se avista a Cascatinha Taunay com seus aproximados 35 metros de queda, que é a maior do parque e oriunda do Rio Tijuca.
Mais adiante, no Centro de Visitantes, é possível fazer um desvio para conhecer um pouco mais sobre a história do parque e uma maquete que indica os quatro setores: Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca.
Continuando a caminhada, o próximo ponto é a passagem pelo lado do Barracão, o Lago das Fadas, as Ruínas do Midosi e o acesso para a Cachoeira das Almas.
O Bom Retiro é o local onde é oficialmente iniciado o circuito dos picos. Do lado esquerdo do acesso para a trilha, tem uma guaritinha aonde o guarda-parque vai exigir os dados do grupo para controle. É aqui neste ponto também onde tem estrutura para os visitantes, como banheiros, mesa e bancos, além do estacionamento.
A trilha para os picos é bem sinalizada com placas indicadoras de direção e outras informativas. O caminho está bastante delineado, bem arborizado, exigindo apenas boa disposição e paciência (os zigue-zague são chatinhos). Aos pés do Pico da Tijuca o visitante vai se deparar com os famosos degraus esculpidos em rocha, feitos em 1920 em razão da visita do rei da Bélgica ao Brasil. Ao contrário do monarca que na época dispensou o empreendimento o considerando ridículo, porque ele era um montanhista raiz, a iniciativa do até então presidente Epitácio Pessoa facilita até hoje o acesso das pessoas – experientes ou não neste mundo outdoor - ao ponto mais alto da cidade maravilhosa.
Portanto, o ataque ao cume do Pico da Tijuca não exige nenhuma técnica - caso você opte ir pelo meio mais fácil – mas, também não é indicado para quem tem fobia de altura, pois embora ele não sendo tão inclinado ou muito exposto, quem tem essa demanda vai se ver numa situação complicada. Vale ressaltar também que existe uma corrente grossa na lateral esquerda da escada pra dar suporte e eu recomendo cautela, caso vá em dias úmidos aonde a rocha está molhada.
O Pico Tijuca Mirim está ali do ladinho e merece uma visita também, pois oferece uma vista privilegiada da cidade e dos demais picos. Já o Morro do Archer, acredito que as pessoas vão somente para cumprir tabela, não tem vista para nada! Se eu tivesse me atentado a isso antes, não tinha feito o desvio pra subi-lo.
O Pico do Papagaio, embora não sendo tão alto quanto o da Tijuca, ele já deu mais trabalho pra subir, pois exige trechos de escalaminhada pelas raízes das árvores e possui degraus altos. A subida é constante e íngreme. Foi muito mais divertido! E bastante surpreendente, quanto quase chegando no cume, nos deparamos com uma escada de madeira!
Todo esse trajeto foi realizado de maneira bem tranquila, caminhando sossegadamente e com paradas longas para contemplação. Portanto, é possível realizar esse percurso em bem menos tempo ou até mesmo incluir os demais cumes que aqui não foram contemplados.
TRANSCARIOCA:
Vale ressaltar também que aqui dentro do PNT, contempla-se os trechos da Transcarioca que vão do 11 ao 13. Só para exemplificar, o Pico da Tijuca (1.021m) e Tijuca Mirim (917m) pertencem ao trecho 11. O Bico do Papagaio (989 m) e Morro do Archer são do Trecho 12. A Cascatinha Taunay é do Trecho 13.
A Transcarioca possui um percurso de cerca de 180 km, cruzando todo o Rio de Janeiro, iniciando na Barra de Guaratiba e findando no Morro da Urca, aos pés do icônico Pão de Açúcar. A travessia passa por 6 Unidades de Conservação oferecendo características especificas em cada segmento e variados atrativos naturais, além de passar também por pontos turísticos famosos. Devido a sua extensão, foi dividida em 25 trechos que podem ser realizados de forma independente.
Segue aqui link com mais detalhes sobre os trechos:
https://trilhatranscarioca.com.br/os-trechos/
REGRAS DO PARQUE:
- Proibido animais domésticos;
- Proibido acampar;
- Proibido bicicletas;
- Não faça fogueiras.
>>> Leve lanche reforçado para passar o dia. Nas dependências do parque não há locais para compras de alimento.
FAVOR SEGUIR OS PRECEITOS DO MINIMO IMPACTO ;)
>> QUALQUER DUVIDA, ESTOU Á DISPOSIÇÃO! ;)
Este traçado começou no ponto de ônibus aonde a gente desceu, Rua Boa Vista, de frente para a Praça Afonso Viseu. Viemos da Rodoviária Novo Rio e tem terminal de ônibus ao lado, o Intermodal Gentileza. As linhas de ônibus indicadas são 301, 302.
Para acesso ao parque não existe burocracias, só entrar e ser feliz, atente-se apenas aos horários, a trilha para o Pico da Tijuca, por exemplo, tem horário limite de até ás 14h, que é para dar tempo do visitante voltar para a portaria antes do fechamento do portão que é ás 17h.
SOBRE OS PONTOS VISITADOS:
Como o interesse eram os dois Picos principais, o primeiro ataque foi o Pico da Tijuca seguido do da Tijuca Mirim. Depois foi feito um pequeno desvio para conhecer o Morro do Archer (Pura perca de tempo!) e concluímos a saga com a escalaminhada no Pico do Papagaio, onde não tivemos vista nenhuma porque a neblina desceu densa. Optamos por refazer o caminho ao invés de seguir sentido Cocanha, e assim retornamos para o Bom Retiro e de lá para a portaria do parque, passando antes na parte de baixo da ponte pra ter uma outra vista da Cascatinha Taunay.
COMO É O TRAJETO:
Se o visitante optou por ir andando desde o portão do parque (o que é o meu caso), ele vai encarar uma caminhadinha no asfalto pela Estrada da Cascatinha até o Largo do Bom Retiro, num percurso de mais de 6 km. Logo no começo da caminhada, do lado direito, já se avista a Cascatinha Taunay com seus aproximados 35 metros de queda, que é a maior do parque e oriunda do Rio Tijuca.
Mais adiante, no Centro de Visitantes, é possível fazer um desvio para conhecer um pouco mais sobre a história do parque e uma maquete que indica os quatro setores: Floresta da Tijuca, Serra da Carioca, Pedra Bonita/Pedra da Gávea e Pretos Forros/Covanca.
Continuando a caminhada, o próximo ponto é a passagem pelo lado do Barracão, o Lago das Fadas, as Ruínas do Midosi e o acesso para a Cachoeira das Almas.
O Bom Retiro é o local onde é oficialmente iniciado o circuito dos picos. Do lado esquerdo do acesso para a trilha, tem uma guaritinha aonde o guarda-parque vai exigir os dados do grupo para controle. É aqui neste ponto também onde tem estrutura para os visitantes, como banheiros, mesa e bancos, além do estacionamento.
A trilha para os picos é bem sinalizada com placas indicadoras de direção e outras informativas. O caminho está bastante delineado, bem arborizado, exigindo apenas boa disposição e paciência (os zigue-zague são chatinhos). Aos pés do Pico da Tijuca o visitante vai se deparar com os famosos degraus esculpidos em rocha, feitos em 1920 em razão da visita do rei da Bélgica ao Brasil. Ao contrário do monarca que na época dispensou o empreendimento o considerando ridículo, porque ele era um montanhista raiz, a iniciativa do até então presidente Epitácio Pessoa facilita até hoje o acesso das pessoas – experientes ou não neste mundo outdoor - ao ponto mais alto da cidade maravilhosa.
Portanto, o ataque ao cume do Pico da Tijuca não exige nenhuma técnica - caso você opte ir pelo meio mais fácil – mas, também não é indicado para quem tem fobia de altura, pois embora ele não sendo tão inclinado ou muito exposto, quem tem essa demanda vai se ver numa situação complicada. Vale ressaltar também que existe uma corrente grossa na lateral esquerda da escada pra dar suporte e eu recomendo cautela, caso vá em dias úmidos aonde a rocha está molhada.
O Pico Tijuca Mirim está ali do ladinho e merece uma visita também, pois oferece uma vista privilegiada da cidade e dos demais picos. Já o Morro do Archer, acredito que as pessoas vão somente para cumprir tabela, não tem vista para nada! Se eu tivesse me atentado a isso antes, não tinha feito o desvio pra subi-lo.
O Pico do Papagaio, embora não sendo tão alto quanto o da Tijuca, ele já deu mais trabalho pra subir, pois exige trechos de escalaminhada pelas raízes das árvores e possui degraus altos. A subida é constante e íngreme. Foi muito mais divertido! E bastante surpreendente, quanto quase chegando no cume, nos deparamos com uma escada de madeira!
Todo esse trajeto foi realizado de maneira bem tranquila, caminhando sossegadamente e com paradas longas para contemplação. Portanto, é possível realizar esse percurso em bem menos tempo ou até mesmo incluir os demais cumes que aqui não foram contemplados.
TRANSCARIOCA:
Vale ressaltar também que aqui dentro do PNT, contempla-se os trechos da Transcarioca que vão do 11 ao 13. Só para exemplificar, o Pico da Tijuca (1.021m) e Tijuca Mirim (917m) pertencem ao trecho 11. O Bico do Papagaio (989 m) e Morro do Archer são do Trecho 12. A Cascatinha Taunay é do Trecho 13.
A Transcarioca possui um percurso de cerca de 180 km, cruzando todo o Rio de Janeiro, iniciando na Barra de Guaratiba e findando no Morro da Urca, aos pés do icônico Pão de Açúcar. A travessia passa por 6 Unidades de Conservação oferecendo características especificas em cada segmento e variados atrativos naturais, além de passar também por pontos turísticos famosos. Devido a sua extensão, foi dividida em 25 trechos que podem ser realizados de forma independente.
Segue aqui link com mais detalhes sobre os trechos:
https://trilhatranscarioca.com.br/os-trechos/
REGRAS DO PARQUE:
- Proibido animais domésticos;
- Proibido acampar;
- Proibido bicicletas;
- Não faça fogueiras.
>>> Leve lanche reforçado para passar o dia. Nas dependências do parque não há locais para compras de alimento.
FAVOR SEGUIR OS PRECEITOS DO MINIMO IMPACTO ;)
>> QUALQUER DUVIDA, ESTOU Á DISPOSIÇÃO! ;)
Waypoints
Hozzászólások (3)
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Parabéns pelos detalhes. Já fiz algumas vezes a trilha para o Pico da Tijuca e seu comentário realmente é recheado de detalhes!!
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Information
Easy to follow
Scenery
Mérsékelt
Considero moderado até o Pico da Tijuca, ainda não fiz até o bico do papagaio.
Agradeço o comentário e a avaliação, Jr! O Setor A é lindo e merece outras visitas, eu mesmo pretendo voltar.
Mas, no que se refere ao "fácil de fazer", é levando em consideração se foi fácil de seguir o traçado de acordo com as demarcações e as informações colocadas e não o nível da trilha em si hahaha. E sim, é uma trilha de nível moderado, só vai exigir boa disposição! 😃